sexta-feira, 30 de março de 2012

Responsabilidade Social

Caros todos,

Numa tentativa de conciliar a necessidade de defesa de um ambiente limpo com o natural intuito produtivo e lucrativo da iniciativa económica privada, venho-vos hoje aqui falar acerca de desenvolvimento sustentável e, mais precisamente, da ideia de Responsabilidade Social.
 O desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social das empresas são hoje temas de relevância inegável no mundo empresarial.
Entendemos que a crise do modelo económico contemporâneo e a conjugação da necessidade imperativa de uma cultura baseada num princípio de racionalização e sustentabilidade de recursos exige que as empresas assumam um papel ambiental e socialmente abrangente, que ultrapasse a mera procura de lucro e produção de riqueza.
Além disso, e tendo em conta que o desenvolvimento sustentável é um processo evolutivo (bastante evolutivo) que visa o crescimento económico, melhoria da qualidade do ambiente e da sociedade há que, a médio e longo prazo, integrar no tecido empresarial valores ambientais e sociais numa lógica compromissória e na medida do possível.
E como se tem assistido nas últimas décadas, tanto no panorama nacional e internacional, as empresas tendem a fomentar a incorporação nas suas políticas, princípios de conduta, normas e uma acção prática que beneficie o meio ambiente, diferenciando desta forma o valor dos seus produtos e serviços.

Para quem for mais curioso:

http://www.rsopt.com/irj/portal/rsopt?NavigationTarget=navurl://eed9cce1abe0167438e78516c0890bf2

http://www.responsabilidadesocial.com/quemsomos.php

http://www.dermo.com/novidades/naturgreen-ecolabel-2_pt.html

http://www.greengoods.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=62:conceicao-caldeira-da-silva&catid=17:artigos

De salientar, também, os importantes impulsos e contributos na matéria por parte da União Europeia na integração do conceito de responsabilidade social no mundo empresarial em prol de uma produção e consumo socialmente responsáveis, por exemplo, através d' O Livro Verde da União Europeia (2006) (http://www.greengoods.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=62:conceicao-caldeira-da-silva&catid=17:artigos) que visa essencialmente a integração voluntária por parte das empresas de preocupações sociais e ambientais nas suas operações comerciais e nas suas relações com os seus interlocutores, o que implica naturalmente ir muito mais além do mero cumprimento de obrigações jurídicas, investindo mais em capital humano e no ambiente.

Trata-se no fundo de atribuir uma vantagem competitiva à empresa através do enriquecimento da sua imagem e prestígio num contexto de protecção do meio ambiente e preocupação social.
A responsabilidade social torna-se assim numa forma inovadora de gerar valor, lucro e riqueza não só para a instituição, como para as partes interessadas e a sociedade e que, na minha opinião, traduz-se numa importantíssima conciliação entre estes dois mundos, que se têm mostrado ao longo da História (e da Economia) tão afastados.

1 comentário:

  1. O último link está, por lapso, repetido com o antepenúltimo.
    Considerem-no por isso substituído por este:

    http://europa.eu/documentation/official-docs/green-papers/index_pt.htm

    As minhas desculpas,
    Madalena Monteiro

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