Zoos portugueses com
contributo diminuto para conservação das espécies
A Born Free, organização não
governamental que se dedica à melhoria das condições dos animais em
cativeiro, realizou um estudo
intitulado “The EU Zoo Inquiry” que foi publicado
esta terça-feira em Bruxelas.
Infelizmente, este estudo revelou muitas das falhas dos
Jardins Zoologicos Europeus no que toca
à aplicação da legislação europeia sobre
a protecção das espécies em cativeiro.
Quanto ao nosso país foram analisados 10 parques: Jardim Zoológico de Lisboa, Zoo
da Maia, Zoomarine, Lourosa Zoo, Zoo de Lagos, Parque Biológico de Gaia, Monte
Selvagem Reserva Animal, Fluviário de Mora, Europaradise Park e Badoca Park, e
os resultados também não são nada animadores.
Expressões como contributos “modestos e não significativos”
são usadas para caracterizar a prestação dos nossos Zoos, talvez porque a
maioria das espécies em cativeiro nos parques portugueses são animais de “baixa
prioridade e preocupação” para a conservação, para além disso a participação dos nossos Zoos em
programas de reprodução em cativeiro é muito incipiente.
Outra das conclusões alarmantes desta estudo revela-se no
domínio da segurança e das condições das infra-estruturas pois alguns parques não tem barreiras de
segurança e de isolamento de pessoal, sendo que as condições de vida e
bem-estar animal não estão totalmente asseguradas.
Os nossos parques não respeitam assim as condições impostas
pela Directiva Comunitária 1999/22/EC nem o DL 59/2003.
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