quinta-feira, 26 de abril de 2012


Zoos portugueses com contributo diminuto para conservação das espécies




A Born Free, organização não governamental que se dedica à melhoria das condições dos animais em cativeiro,  realizou  um estudo  intitulado “The EU Zoo Inquiry” que foi  publicado esta terça-feira em Bruxelas.

Infelizmente, este estudo revelou muitas das falhas dos Jardins Zoologicos  Europeus no que toca à aplicação da legislação europeia  sobre a protecção das espécies em cativeiro.
Quanto ao nosso país foram analisados  10 parques: Jardim Zoológico de Lisboa, Zoo da Maia, Zoomarine, Lourosa Zoo, Zoo de Lagos, Parque Biológico de Gaia, Monte Selvagem Reserva Animal, Fluviário de Mora, Europaradise Park e Badoca Park, e os resultados também não são nada animadores.

Expressões como contributos “modestos e não significativos” são usadas para caracterizar a prestação dos nossos Zoos, talvez porque a maioria das espécies em cativeiro nos parques portugueses são animais de “baixa prioridade e preocupação” para a conservação, para além  disso a participação dos nossos Zoos em programas de reprodução em cativeiro é muito incipiente.

Outra das conclusões alarmantes desta estudo revela-se no domínio da segurança e das condições das infra-estruturas  pois alguns parques não tem barreiras de segurança e de isolamento de pessoal, sendo que as condições de vida e bem-estar animal não estão totalmente asseguradas.

Os nossos parques não respeitam assim as condições impostas pela Directiva Comunitária 1999/22/EC nem o DL 59/2003.



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