Mudar
os paradigmas actuais, pensar alternativas, criar uma Agência Mundial da Água e
de um Centro Ibérico para o Desenvolvimento Sustentável e estabelecer a cultura
como um pilar da sustentabilidade são as principais conclusões do Fórum Mundial
Lisboa 21, apresentadas no dia 17 na Universidade Católica.
Estas
conclusões e recomendações surgem na sequência do Fórum Mundial Lisboa 21
(organizado por Portugal e Espanha), que decorreu em Lisboa em Outubro passado,
e devem integrar um documento que será apresentado no âmbito da Cimeira das
Nações Unidas Rio+20, em Junho próximo.
O
documento tem a tónica na água e na energia, sendo que a situação económica na
Europa «obriga a repensar situações económicas e sociais e planos de acção e
partir em busca de alternativas para uma maior eficiência e eficácia». Entre as atribuições sugeridas
para a Agência Mundial da Água está, por exemplo, a formulação de um quadro
político global para os recursos hídricos, nomeadamente para as bacias
transnacionais; apoiar os países na recolha de informação hídrica; promover a
educação no sentido da sustentabilidade; e promover o intercâmbio das melhores
práticas.
Já
ao Centro Ibérico para o Desenvolvimento Sustentável seria atribuído o papel de
credibilizar o conceito, construindo um modelo de relações causais que se
adapte à sustentabilidade. Na apresentação do documento, Amalio de Marichalar,
Presidente do Foro Soria 21 para el Desarrollo Sostenible, disse que as
entidades estão a solicitar o apoio de outros países para este documento,
nomeadamente a Alemanha.
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