segunda-feira, 21 de maio de 2012

“Água: uma realidade preocupante”






   A matéria da escassez do bem água constitui hoje, e cada vez mais, um tema recorrente e uma preocupação cada vez mais evidente dos Estados a nível internacional. Colocam-se questões como a de saber se será realmente o direito à água um direito fundamental? Deveria ser?

   A seca é, nos nossos dias, uma realidade bastante preocupante, assim como preocupante também o é a sustentabilidade do nosso mundo, finito em recursos. Um uso adequado dos nossos recursos deve estar alinhado por políticas e medidas concretas nesse sentido, de uma gestão eficiente dos recursos (sejam eles matéria-prima, água, energia, etc…). Ao longo do século XXI, vemos que os recursos são cada vez mais escassos e logo, mais caros, como é natural.

   É urgente o incentivo ao cidadão através de políticas públicas no sentido de criar e desenvolver uma “racionalidade ambiental”.

   A água está interligada com outros fenómenos, que representam problemas globais, como sejam a escassez de energia e de alimentos, existe um nexo entre estas realidades, o que torna maior a dimensão do problema.

   No respeitante ao nosso país, Portugal evoluiu muito nos últimos 15 anos, investindo em infraestruturas ambientais, atingindo o nível dos países mais desenvolvidos. Ainda assim, o nosso modelo atual de gestão carece de uma reestruturação. No que toca ás políticas ambientais, o Estado é, simultaneamente o regulador, fiscalizador, operador, concessionário e concedente. O modelo de regulação e o papel do Estado centrado mais na parte da regulação é essencial.

   Resta-nos o otimismo: é possível uma economia verde.

   Para as empresas, o ambiente é visto como um custo de contexto, mas deve ser exatamente o contrário, uma vez que o investimento e incorporação das medidas ambientais nas empresas, aumenta o potencial nos mercados. A transição para a chamada “economia verde” traz, sem dúvida, benefícios.

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