domingo, 6 de maio de 2012

"Angola quer empresas do ambiente portuguesas"


Segue uma notícia, publicada a 2012-04-20, que vem confirmar o bom desempenho que Portugal tem tido no que, às energias, diz respeito. Depois da análise, no post anterior, da execução Diretiva 2009/28/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, em que Portugal está com ótima qualificação para o seu cumprimento, vem agora uma outra boa notícia que reforça Portugal no âmbito das energias. Com esta notícia só podemos estar satisfeitos, por em momento de crise como aquele que atravessamos, haver países que reconhecem que temos sido um país ativo e com muita intenção de tornar o nosso ambiente mais puro. É desta forma que se pode juntar economia às energias e ao ambiente.
“Vice-ministro angolano do Ambiente quer atrair empresas portuguesas do setor das tecnologias ambientais para promover a «economia verde» em Angola
O vice-ministro angolano do Ambiente está esta sexta-feira em Lisboa para atrair empresas portuguesas do setor das tecnologias ambientais a participarem numa feira internacional que irá realizar-se em Luanda e que pretende promover a «economia verde» no país.
«Hoje realizamos esta conferência para sensibilizar possíveis fornecedores de tecnologias ambientais, possíveis investidores interessados em investir neste campo em parceria com os angolanos», disse à Lusa o vice-ministro do Ambiente de Angola, Syanga Abílio.
O governante referia-se a um encontro que deverá reunir num hotel de Lisboa mais de 100 pessoas de 51 empresas e associações interessadas no mercado angolano das tecnologias ambientais.
No encontro, os interessados serão informados sobre a Feira Internacional de Tecnologias Ambientais, que decorre em Luanda entre 30 de maio e 2 de junho sob o tema «Energia Sustentável e Água para Todos».
«Angola é um país em crescimento e queremos crescer com as melhores práticas do ponto de vista ambiental», disse o governante, lembrando que estes temas estão na ordem do dia num momento em que «o mundo está engajado na conferência do Rio+20, da ONU sobre desenvolvimento sustentável, no Rio de Janeiro, em que a economia verde é cada vez mais a aposta.
Questionado sobre as áreas com maior interesse para as empresas portuguesas, Syanga Abílio referiu as energias renováveis, em que Portugal «tem sido um país muito ativo», e as tecnologias limpas no ramo da agricultura.
«A agricultura é uma aposta para o nosso executivo», recordou o Syanga Abílio, adiantando que o governo angolano está «a criar condições para a economia verde», pelo que esta poderá ser uma oportunidade.
Porém, o interesse do governo passa por todas as áreas; da indústria à prestação de serviços e mesmo ao comércio: «Não queremos importar produtos com embalagens que tenham danos ambientais, como os plásticos».
Afirmando que a feira já tem a presença confirmada de empresas angolanas e internacionais, nomeadamente de Portugal, Brasil, China, África do Sul, Espanha, Alemanha e EUA, o vice-ministro lembrou que, no momento difícil por que Portugal está a passar, e porque existem laços históricos e uma língua comum, Angola é uma oportunidade.
Syanga Abílio recordou que na primeira edição da Feira Internacional de Tecnologias Ambientais houve vários negócios que foram formalizados e anunciou que o certame deverá realizar-se anualmente.
A Águas de Portugal, a Agência Portuguesa de Ambiente, a Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais, a Associação Portuguesa de Educação Ambiental, a associação ambientalista Quercus e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves são algumas das entidades com presença marcada no encontro desta sexta-feira.”

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/angola-luanda--portugal-feira-internacional-de-tecnologias-ambientais-investimento-agencia-financeira/1342442-1728.html

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