domingo, 20 de maio de 2012


“10% Dos edifícios já tem certificado energético”


“Neste momento, cerca de dez por cento do parque edificado encontra-se já certificado, o que, aliado ao facto do processo se ter generalizado a partir de 2009, «demonstra uma grande evolução», segundo a Adene – Agência para a Energia.”

No primeiro trimestre deste ano foi atingida a meta dos 500 mil certificados emitidos, sendo que, segundo a Adene, uma das grandes mais-valias do processo de certificação é a componente das medidas de melhoria. O enfoque que foi dado a esta questão é fundamental para que o proprietário possa receber mais informação, o que lhe permite estar mais ciente dos pontos onde poderá melhorar o desempenho energético da sua habitação. No certificado encontra-se, não só uma caracterização detalhada da habitação, particularmente ao nível dos elementos construtivos e dos equipamentos instalados, como também um conjunto de medidas que permitem melhorar o desempenho energético, estudadas pelo perito que efectuou a certificação. As medidas propostas podem incidir em intervenções ao nível dos elementos construtivos ou ao nível de equipamentos para aquecimento ambiente ou sistemas para aquecimento de água. Poderão igualmente ser propostos painéis solares térmicos ou fotovoltaicos, como forma de redução dos consumos energéticos. As medidas de melhoria propostas não são de instalação obrigatória. O certificado energético quantifica o desempenho energético de um edifício ou fracção autónoma, atribuindo uma etiqueta de desempenho energético às habitações. O certificado enumera e descreve ainda as medidas de melhoria do desempenho energético cuja concretização permitirá melhorar a classificação energética do edifício ou fracção autónoma. A etiqueta energética classifica os edifícios ou fracções numa escala de classes energéticas – de fácil leitura e interpretação – que varia de A+ (maior eficiência) a G (menor eficiência), semelhante à existente para alguns electrodomésticos e equipamentos. O certificado avalia as soluções construtivas e os equipamentos de aquecimento, arrefecimento e produção de águas quentes sanitárias instalados. Com base na localização, envolvente, exposição solar e características da construção é estimado o nível de energia necessário para manter a habitação a uma temperatura superior a 20ºC no inverno e inferior a 25ºC no verão e produzir água quente. A classe energética é atribuída comparando as necessidades de energia da habitação com o mínimo regulamentar, exigido para as novas construções, ao qual corresponde a classificação B-. Desde Janeiro de 2009 é obrigatória a emissão do certificado em todos os edifícios, novos ou usados, aquando da celebração de contratos de venda ou arrendamento. Assim como o comprador normalmente se informa dos custos de condomínio, passará também a poder conhecer os custos de energia estimados. O certificado energético, para os edifícios existentes objecto de transacção, tem uma duração de 10 anos e é apenas informativo, não obrigando o proprietário à implementação de qualquer das medidas de melhoria propostas. Apenas podem emitir o certificado energético Peritos Qualificados credenciados para efeito do Sistema de Certificação Energética (previsto no DL 80/2006). Atenta a esta realidade, a square Imobiliária desenvolveu uma campanha promocional de oferta dos certificados aos seus clientes. A acção decorre até Junho de 2009, e contará com uma divulgação massiva em acções de marketing de rede. A certificação energética de um imóvel é um dado muito importante no processo de decisão de compra, tornando a transacção ou o arrendamento mais transparente para os seus intervenientes. Na prática, trata-se de uma espécie de exame a uma questão fundamental: o consumo energético da casa. Este tema é de tomar em atenção uma vez que a respectiva acção se revela de enorme importância no âmbito do programa squareeco, o qual visa criar uma maior sensibilização junto da população em geral para questões ambientais.

Sem comentários:

Enviar um comentário