Os
ambientalistas pedem aos governos português e espanhol que actualizem na
Cimeira Ibérica que começa esta quarta-feira a Convenção de Albufeira, relativa
aos rios internacionais.
Esta actualização
é pedida porque Quercus entende que têm existido vários incumprimentos
relativos aos caudais mínimos que Espanha disponibiliza a Portugal.
«Têm-se
verificado fracas afluências nomeadamente na bacia do Tejo quer na fronteira
quer ao longo do curso do Médio Tejo», afirmou Carla Graça, do grupo de
trabalho da água, da Quercus.
Para esta
responsável da Quercus, «está à vista que os caudais mínimos que têm sido
impostos não têm sido suficientes para satisfazer as nossas necessidades».
A Quercus
defende não só a revisão dos caudais estabelecidos, bem como o aumento dos
locais de medição e que existam caudais mensais e não uma média anual.
«Havendo
algum incumprimento, o que Espanha faz é repor posteriormente esses caudais»,
adiantou Carla Graça, que entende que quando os caudais são repostos os danos já
estão feitos.
Carla Graça
adiantou ainda que «há informação que não passa das entidades oficiais
espanholas parta as portuguesas e as associações ambientalistas espanholas estão
fartas de denunciar intenções de se proceder ao transvase do Tejo para o Segura».
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