quinta-feira, 17 de maio de 2012

Protocolo de Quioto



A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (também conhecida como ECO92 ou RIO92), realizada em Junho de 1992 fez advir a Convenção sobre Mudanças Climáticas (COP11).
Na realidade as mudanças do clima têm a vindo a ser apontadas uma das maiores ameaças ambientais.
A emissão de gases efeitos de estufa (GEE), contribui para o fenómeno de aquecimento global. Nem sempre estamos cientes dos efeitos que este pode originar no planeta. Para além das mudanças climatéricas a que vamos assistindo, tempestades fortes, inundações, secas, ainda contribui para a extinção de espécies animais e vegetais através da poluição e destruição dos respectivos habitats.
O Protocolo de Quioto emergiu das COP11, entrou em vigor em Fevereiro de 2005 este diploma quantificou os limites de emissão dos gases de efeito de estufa e estabeleceu objectivos para a sua redução até este ano 2012. que os EUA, Estado responsável por 36% do total das emissões não aderiu a este protocolo, tendo em conta, nas palavras do Presidente W.Bush, ser “danoso para a sua economia”.
Este protocolo ficou igualmente conhecido, pelos denominados “créditos de carbono”. O funcionamento ocorria da seguinte forma: Sempre que uma pessoa ou empresa reduziu a sua emissão de GEE são lhe certificados os créditos. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado.  A compra créditos de carbono no mercado significava assim comprar uma permissão para emitir GEE.
Desta forma, os países que não conseguissem atingir as metas de redução estabelecidas no protocolo, tornam-se por sua vez compradores de créditos de carbono.

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