A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
(também conhecida como ECO92 ou RIO92), realizada em Junho de 1992 fez advir a
Convenção sobre Mudanças Climáticas (COP11).
Na realidade as mudanças do clima têm a vindo a ser
apontadas uma das maiores ameaças ambientais.
A emissão de gases efeitos de estufa (GEE), contribui para o fenómeno de
aquecimento global. Nem sempre estamos cientes dos efeitos que este pode
originar no planeta. Para além das mudanças climatéricas a que vamos
assistindo, tempestades fortes, inundações, secas, ainda contribui para a
extinção de espécies animais e vegetais através da poluição e destruição dos
respectivos habitats.
O Protocolo de Quioto emergiu das COP11, entrou em vigor
em Fevereiro de 2005 este diploma quantificou os limites de emissão dos gases
de efeito de estufa e
estabeleceu objectivos para a sua redução até este ano 2012. que os EUA, Estado
responsável por 36% do total das emissões não aderiu a este protocolo, tendo em
conta, nas palavras do Presidente W.Bush, ser “danoso para a sua economia”.
Este protocolo ficou
igualmente conhecido, pelos denominados “créditos de carbono”. O funcionamento
ocorria da seguinte forma: Sempre que
uma pessoa ou empresa reduziu a sua emissão de GEE são lhe certificados os créditos. Por
convenção, uma tonelada de
dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este
crédito pode ser negociado no mercado. A
compra créditos de carbono no mercado significava assim comprar uma permissão
para emitir GEE.
Desta forma, os países que não conseguissem
atingir as metas de redução estabelecidas no protocolo, tornam-se por sua vez
compradores de créditos de carbono.
Sem comentários:
Enviar um comentário