Um veículo
eléctrico partiu nesta sexta-feira numa viagem de 4800 quilómetros, de Nairobi
a Joanesburgo, para testar a sua resistência e para promover as energias
limpas.
A carrinha Citroën
Berlingo, com motor eléctrico, partiu nesta sexta-feira de Nairobi e deverá
passar pelo Quénia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe, Botswana e África do Sul, para
chegar a Joanesburgo no final de Junho. “Queremos acabar com os lugares comuns
sobre os veículos eléctricos”, disse o responsável pelo projecto, o francês
Xavier Chevrin, em Nairobi, na sede do Programa das Nações Unidas para o
Ambiente (Pnua), na quinta-feira.
Peter Gilruth, do Pnua, levantou a bandeira para assinalar a partida do veículo, que arrancou sem barulho, por causa do motor eléctrico.
O veículo está equipado com três baterias - e não apenas uma, como é mais comum -, o que lhe permitirá fazer até 500 quilómetros sem parar para abastecer, chegando a uma velocidade máxima de 110km/hora. As baterias serão carregadas em estações de abastecimento ao longo do percurso.
“A ideia é expor o veículo a condições extremas para provar a sua solidez, a sua robustez e resistência”, disse o Pnua, em comunicado. Uma das maiores dificuldades é a recorrente falta de energia na África rural. Como a carrinha não tem gerador de último recurso, se ficar sem bateria, Chevrin ficará apeado.
A Missão África, no âmbito do Ano Internacional da ONU para a Energia Sustentável para Todos, quer demonstrar que o carro eléctrico é suficientemente resistente para fazer trajectos fora das cidades, acrescentou Chevrin, que, em 2010, fez a mais longa viagem de sempre num veículo eléctrico, viajando de Xangai a Paris (13.400 quilómetros).
Segundo os dados do Pnua, o sistema de transportes baseado nos combustíveis fósseis é responsável por um quarto de todas as emissões de gases com efeito de estufa do planeta.
Peter Gilruth, do Pnua, levantou a bandeira para assinalar a partida do veículo, que arrancou sem barulho, por causa do motor eléctrico.
O veículo está equipado com três baterias - e não apenas uma, como é mais comum -, o que lhe permitirá fazer até 500 quilómetros sem parar para abastecer, chegando a uma velocidade máxima de 110km/hora. As baterias serão carregadas em estações de abastecimento ao longo do percurso.
“A ideia é expor o veículo a condições extremas para provar a sua solidez, a sua robustez e resistência”, disse o Pnua, em comunicado. Uma das maiores dificuldades é a recorrente falta de energia na África rural. Como a carrinha não tem gerador de último recurso, se ficar sem bateria, Chevrin ficará apeado.
A Missão África, no âmbito do Ano Internacional da ONU para a Energia Sustentável para Todos, quer demonstrar que o carro eléctrico é suficientemente resistente para fazer trajectos fora das cidades, acrescentou Chevrin, que, em 2010, fez a mais longa viagem de sempre num veículo eléctrico, viajando de Xangai a Paris (13.400 quilómetros).
Segundo os dados do Pnua, o sistema de transportes baseado nos combustíveis fósseis é responsável por um quarto de todas as emissões de gases com efeito de estufa do planeta.
11.05.2012
Helena Geraldes in Público online
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